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Shazam para arte existe? Este app consegue identificar pinturas com celular

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22/09/2019 04h00

Crédito: Divulgação

O Shazam é um aplicativo que permite que o usuário descubra instantaneamente qual música está tocando, fornecendo nome da canção, do artista e do álbum. O sucesso da plataforma foi tão grande que hoje possui mais de um bilhão de downloads e 20 milhões de usos diários. Em 2018 foi comprado pela Apple no valor de US$ 400 milhões.

Com isso, nasceram vários outros aplicativos com o mesmo objetivo de identificação, porém de diversos objetos, entre eles plantas e roupas. E agora, de arte!

Fundada em 2013 e sediada na cidade de Nova York por Magnus Resch, a startup Magnus (do app homônimo) oferece a todos os usuários um banco de dados com mais de 10 milhões de imagens de arte. Boa parte dessas imagens são de crowdsourcing e tem como objetivo disponibilizar informações sobre a arte, como artista, dimensões, preços de galerias e leilões, histórico de exposições de galerias e museus.

De acordo com o site da plataforma, a chance de correspondência, ou seja, de encontrarem informações sobre a obra de arte, é superior a 70%. Caso não a identifiquem de imediato, a foto será trabalhada pela equipe e, em alguns minutos ou horas, o usuário obterá sua resposta.

Para que o Shazam da arte funcione é preciso passar por diversas dificuldades. Entre elas, a lei de direitos autorais. Segundo Resch, o Magnus foi removido da Apple Store por cinco meses em 2016, por conta de reclamações de galerias e concorrentes referentes ao upload de imagens e dados para o aplicativo. O aplicativo só voltou a loja após confirmarem que o conteúdo contestado foi removido.

Além disso, há a questão de reconhecimento de objetos 3D, porque dependendo do ângulo que a foto foi tirada pode confundir o aplicativo e receber uma resposta errada.

O aplicativo é realmente interessante por adicionar informações que não são fornecidas pelas galerias, como título e nome do artista.

Smartify

Outro Shazam da arte, mas trabalha de uma forma diferente. Este se junta à museus e galerias para fazer o upload de suas coleções e informações dos artistas para, assim, serem disponibilizados aos usuários.

Entretanto, por se unir diretamente com os locais não é possível identificar obras de arte de outros. Por exemplo, se o aplicativo tiver parceria com o MoMA, todas as artes de lá poderão ser encontradas na plataforma. Porém, se o Met não está na sua lista de parcerias, será difícil identificar as obras de lá.

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Soluções para uma vida cada vez mais complicada. É isso que jovens empresas da tecnologia buscam, mas nem todas conseguem "mudar o mundo" como prometem. Este espaço do Tilt é para contar essas novidades e também alguns fracassos que nos ensinam a seguir e melhorar.