Coworking http://coworking.blogosfera.uol.com.br Soluções para uma vida cada vez mais complicada. É isso que jovens empresas da tecnologia buscam, mas nem todas conseguem "mudar o mundo" como prometem. Tue, 03 Dec 2019 18:15:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 App substitui interfone e autoriza a entrada de visitantes via celular http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/12/01/app-de-interfone-permite-morador-identificar-visita-mesmo-longe-de-casa/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/12/01/app-de-interfone-permite-morador-identificar-visita-mesmo-longe-de-casa/#respond Sun, 01 Dec 2019 07:00:26 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=268

Divulgação

Se você mora em apartamento sabe que o interfone toca algumas vezes durante o dia, seja para receber a informação de que chegou uma correspondência, seja para autorizar visitante a subir ou não.

Joaquim Venancio sempre perdia a oportunidade de dormir mais um pouco para atender ao interfone para autorizar a entrada de um colaborador. Alexandre Landim necessitava ir à portaria quase todos os dias para verificar sobre a chegada de encomendas e, sempre que não tinha pacotes para ele, perdia a viagem.

Foi pensando em suas comodidades, que ambos, em 2017, tiveram a ideia de criar um aplicativo que substituísse o interfone. “Quando um morador recebe um pedido de visita, dados e fotos do visitante são enviadas para o seu celular. Com isso, é possível autorizar a entrada ou declinar e notificar ausência com apenas um toque”, diz Venancio, CEO e criador da Noknox.

O aplicativo torna a portaria de seu prédio residencial parecida com a de um prédio empresarial. Com a tecnologia, o visitante, primeiramente, será cadastrado no sistema, para que assim possa receber a informação de entrada ou não ao condomínio.

Até o momento, as informações devem ser fornecidas através da entrega do documento do visitante ao porteiro. Futuramente, a startup pretende implementar o recurso de que o próprio visitante faça seu cadastro, por um processo de autoatendimento e o porteiro deverá validar os dados. As fotos dos visitantes são tiradas por uma webcam pelo porteiro.

Uma vez cadastrado no sistema, não é necessário passar por todo processo novamente, reduzindo, assim, o tempo de espera.

Os usuários da plataforma possuem diversas funcionalidades:

  • registro de visitantes
  • gestão de encomendas
  • registrar ocorrências para a administração do condomínio
  • receber/acessar os comunicados criados pelo síndico
  • conversar com os vizinhos

As interfaces presentes no aplicativo são:

  • Morador: pode usar todas as funcionalidades
  • Porteiro: acessada por navegador web: controle de acesso e registro de visitantes, gestão de correspondências, chat com os moradores
  • Síndico: também acessada por navegador web: gestão de acessos de pessoal, gera e envia comunicados a todos os moradores, recebe ocorrências registradas pelos condôminos e entra em contato com os moradores via chat para resolver questões pontuais e se comunica com a portaria

O NokNox conta hoje com mais ou menos 13 mil usuários ativos e está presente em 314 condomínios e mais de 58 mil lares.

]]>
0
Precisa comprar algo no crédito? Startup aceita seu celular como garantia http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/precisa-comprar-algo-no-credito-startup-aceita-seu-celular-como-garantia/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/precisa-comprar-algo-no-credito-startup-aceita-seu-celular-como-garantia/#respond Sat, 30 Nov 2019 14:36:08 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=393

Está precisando comprar, mas não tem cartão de crédito? Não consegue parcelar aquele produto dos sonhos? Uma startup que aceita celulares como garantia começou a atuar no Brasil.

Na maior parte dos casos, os financiamentos são para a compra do próprio aparelho, mas smartphones também podem ser usados como garantia para obtenção de empréstimo pessoal. Em caso de não pagamento, as empresas podem limitar o uso das funcionalidades dos aparelhos e de aplicativos.

A startup norte-americana PayJoy, que já atua em 20 países, aposta principalmente na população desbancarizada, que não tem conta em banco e, por isso, tem dificuldade de parcelar no crédito. A companhia foi criada em 2015 e funciona também no México e na Índia, mercado muito parecidos com o brasileiro.

A empresa pretende fechar parcerias com operadoras de telecomunicações, fintechs e grandes varejistas para viabilizar acesso a crédito para indivíduos sem acesso a banco ou com restrições de crédito.

“A ideia é tornar o crédito mais acessível para um grande público sem acesso a banco”, disse à Reuters Mark Heynen, um dos cofundadores da PayJoy. Outro sócio do negócio é Doug Ricket, ex-funcionário do Google Maps.

A empresa já recebeu cerca de US$ 70 milhões por parte de fundos de capital de risco.

A companhia vale de dados do Banco Mundial, que apontam que quase um terço da população brasileira não tem conta bancária, cerca de 67 milhões de pessoas, ao mesmo tempo em que 92% da população tem acesso a um telefone celular.

Para Heynen, o modelo permite aumento das vendas de varejistas que vendem eletrônicos. (Com Reuters)

]]>
0
Empresa brasileira lança kit de DNA caseiro e ganha R$ 45 mi em aportes http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/26/empresa-brasileira-lanca-kit-de-dna-caseiro-e-ganha-r-45-mi-em-aportes/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/26/empresa-brasileira-lanca-kit-de-dna-caseiro-e-ganha-r-45-mi-em-aportes/#respond Tue, 26 Nov 2019 17:51:23 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=384

A moda do teste caseiro de DNA chegou ao Brasil. A Mendelics lançou um teste, o meuDNA, para realizar 1 milhão de análises genéticas de ancestralidade nos próximos cinco anos no país. O kit nacional serve para detectar a origem de até oito gerações anteriores do interessado.

Fundada em 2012, a Mendelics se considera o primeiro laboratório do Brasil especializado em diagnósticos genéticos para doenças raras e câncer. Ela usa a técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS), que permite o sequenciamento do DNA em larga escala, para analisar 10 mil amostras por mês e já realizou mais de 70 mil testes de sequenciamento de DNA em seu laboratório de São Paulo.

A empresa faz o processamento e análise da parte do genoma que contém a maioria dos genes humanos por meio de inteligência artificial e indica a origem genética do dono da amostra — o sistema detecta quais das 88 ancestralidades presentes na plataforma fazem parte de sua história.

O paciente que adquire o teste recebe em sua casa o kit para realizar a coleta por meio de um cotonete que insere na parte interna da bochecha. O material depois é enviado de volta à empresa para processamento e análise dos dados.

“Ao receber a amostra, nosso time de cientistas lê e traduz o que está escrito neste código. Em até seis semanas, a pessoa recebe um relatório detalhado mostrando sua origem genética, comparada com populações ao redor de todo o mundo”, afirmou Cesário Martins, executivo responsável pelo projeto.

A Mendelics recebeu aportes no valor de R$ 45 milhões em rodada de investimento encerrada este mês, sendo avaliada em mais de R$ 500 milhões.

A rodada foi liderada pela MCLC4, family office do fundador e ex-presidente-executivo da produtora de software Totvs, Laércio Cosentino, que também é presidente do conselho da empresa, e pelo ex-ministro do desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Participaram ainda o fundo TMB3 e mais outros cinco novos investidores. Anteriormente, a empresa já havia recebido investimento do fundo de private equity brasileiro da área da saúde FinHealth.

Para o futuro, a Mendelics pretende acrescentar novas funcionalidades ao teste doméstico, fornecendo uma análise que inclua a detecção da predisposição para doenças, a indicação de medicamentos mais adequados conforme o mapa genético do paciente e a identificação de mutações genéticas. As novas funcionalidades deverão ser adicionadas ao longo dos próximos meses, segundo a empresa.

O presidente-executivo da empresa, David Schlesinger, afirmou que a Mendelics está ampliando a parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), com projetos na região de São Paulo, como o chamado Teste da Bochechinha, em que é feita uma análise genética em recém-nascidos aumentando o número de possíveis doenças que podem ser detectadas previamente.

Questionada sobre a segurança dos dados dos usuários dos serviços da companhia, a Mendelics afirmou que segue a Lei Geral de Proteção de Dados e que as informações são criptografadas e não são compartilhadas sem autorização prévia dos clientes. (Com Reuters)

]]>
0
Startup cria tecnologia que transforma lixo em energia limpa em até 70h http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/startup-cria-tecnologia-que-transforma-lixo-em-energia-limpa-em-ate-70h/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/24/startup-cria-tecnologia-que-transforma-lixo-em-energia-limpa-em-ate-70h/#respond Sun, 24 Nov 2019 07:00:16 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=261

Hermes Rivera/ Unsplash

Uma empresa que desenvolve tecnologia para lidar com lixo de forma inteligente e ainda produzir energia e contribuir no combate ao aquecimento global. Essa é a proposta da RSU Brasil, que acredita que sua tecnologia se adequa ao perfil do lixo brasileiro, caracterizado pelo alto teor de umidade e de carga de orgânicos.

Criada em 2010 e com sede em Barueri (SP), a RSU Brasil tem como objetivo tratar o lixo e transformá-lo em energia renovável. A startup tem uma tecnologia própria que converte rejeitos de reciclagem e orgânicos em biomassa com alto poder calorífico, ou seja, com grande potencial de reaproveitamento como matéria-prima energética.

Sua tecnologia é chamada RBP, sigla para Rotary Biodrying Process (processo de biodiesel rotativo). O processo demora cerca de 50 a 70 horas para ser finalizado, dependendo da umidade inicial. A biomassa produzida também é estabilizada, isto é, isenta de contaminantes.

Equipamento na planta piloto da RSU Brasil (Divulgação)

O projeto pode ser implantado na maioria das cidades brasileiras, independente de seu tamanho. Uma planta piloto está funcionando em regime de testes em Ourinhos, interior de São Paulo.

Segundo a empresa, as vantagens para a população que adotar essa iniciativa incluem diminuição dos custos com a destinação correta do lixo, adquirir energia limpa com preços mais atraentes, geração de emprego e destinação correta de todos os resíduos sólidos urbanos.

Para a empresa, a solução para a destinação dos resíduos sólidos no Brasil é simples. “Primeiro, é preciso reduzir a produção de resíduos; segundo, reciclar o lixo que for produzido e, por fim, tratar o que não puder ser reaproveitado. Necessariamente nessa ordem. A prática dessa solução é que ainda não é realizada por todos os responsáveis e, por isso, não é totalmente eficaz”, diz a empresa em seu site.

A startup faz parte do programa de aceleração de startups, a Aceleradora 100+ da Cervejaria Ambev, que reúne ações de impacto positivo para os próximos 100 anos, e tem o apoio do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

Após participar da Aceleradora 100+, a RSU já conta com projetos em negociação que atenderão mais de 3 milhões e vem crescendo no Brasil, México, Ásia e África.

]]>
0
Iniciativa de empresa nacional “gamifica” prevenção de doenças crônicas http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/iniciativa-de-empresa-nacional-gamifica-prevencao-de-doencas-cronicas/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/17/iniciativa-de-empresa-nacional-gamifica-prevencao-de-doencas-cronicas/#respond Sun, 17 Nov 2019 07:00:59 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=279

Crédito: Reprodução

De acordo com dados do INSS, divulgados em 2018, mais de 196 mil benefícios foram concedidos a trabalhadores que precisavam ser afastados de seus cargos por problemas de saúde adquiridos no próprio trabalho. Procurando reverter essa situação, a startup GoGood criou uma plataforma que transforma a prevenção de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, em um tipo de game.

As ferramentas disponíveis na plataforma ajudam as pessoas se manter a par e melhorarem seus hábitos diariamente. Os colaboradores conseguem reduzir fatores de risco à saúde, como sedentarismo e obesidade.

Com o aplicativo é possível acompanhar a quantidade de passos, corridas e pedaladas, receber uma avaliação na dieta alimentar com as nutricionistas da GoGood, e se conectar com estúdios de ioga e academia. Isso são alguns recursos dos mais de 50 presentes no sistema gamificado.

Para que o cuidado com a saúde se torne mais divertido, a plataforma promove disputas entre os clientes para ver qual empresa é a mais saudável, com sistema de recompensas e premiações. Bruno Rodrigues, executivo-chefe da GoGood, cia o exemplo de uma equipe conseguiu realizar, pelo GoGood, os desejos de uma criança com câncer pelo Make a Wish.

“Com as pessoas se estressando cada vez mais e com pouco engajamento em ferramentas de melhoria de vida, é quase como se a empresa fosse a vilã na melhoria de vida”, comenta Rodrigues. “Claro que um aplicativo não substitui um médico, mas pode motivar o usuário a praticar mais exercícios, cuidar da sua alimentação, medir a frequência cardíaca constantemente, por exemplo, e isso impacta diretamente na sua qualidade de vida e na prevenção de doenças crônicas”, explica.

A startup tem conseguido, após dez meses de implantação, ter resultados que variam de 8% a 15% de melhoria da qualidade de vida, motivando as pessoas caminharem mais, diminuir estresse e perder peso, por exemplo.

Este ano, a GoGood foi selecionada para o ScaleUp Endeavor Transforma, programa de aceleração para negócios de alto impacto que estão revolucionando os setores de educação, saúde e meio ambiente. Além disso, recebeu investimento do fundo Canary e, com isso, captou mais de R$ 1,5 milhão.

]]>
0
Aparelho de 10 cm ajuda cegos a reconhecer e evitar obstáculos aéreos http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/10/aparelho-de-10-cm-ajuda-cegos-a-reconhecer-e-evitar-obstaculos-aereos/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/10/aparelho-de-10-cm-ajuda-cegos-a-reconhecer-e-evitar-obstaculos-aereos/#respond Sun, 10 Nov 2019 07:00:51 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=293

Há no mundo mais de 240 milhões pessoas com deficiência visual, sendo mais de 6,5 milhões só no Brasil. Essas pessoas sofrem constantemente com a falta de mobilidade nas cidades e lugares. A bengala é um grande aliado para objetos terrestres, ou seja, que estão fixos ou bem próximos ao chão. Mas e os obstáculos aéreos, como placas, orelhões e galhos de árvore?

Percebendo essa necessidade, a startup VibEye decidiu criar um aparelho que ajudasse nesses casos em que as bengalas não alcançam: o VibSense.

A solução é um dispositivo que auxilia na locomoção de pessoas com deficiência visual e um aplicativo que facilita a mobilidade de todos os pedestres. O equipamento é composto por um cilindro fino de cerca de 10 centímetros e pode ser colocado onde o usuário desejar, seja no bolso de uma camisa, pendurado em um colar ou até mesmo em um boné.

Quando objetos aéreos próximos são detectados por um sensor, um alerta é enviado a uma pulseira vibratória, que deve estar no braço do usuário. Com isso, ele percebe que há algo em sua frente e pode evitá-lo. A VibEye informa que o dispositivo não substitui a bengala, mas funciona como um complemento para ela. O equipamento está em fase de desenvolvimento, mas deverá ser lançado ainda este ano. Interessados em adquiri-lo já podem entrar na lista de espera no site da startup.

]]>
0
Se você é nerd e bebe chope, já pode se servir sozinho usando a Alexa http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/se-voce-e-nerd-e-bebe-chope-ja-pode-se-servir-sozinho-usando-a-alexa/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/11/03/se-voce-e-nerd-e-bebe-chope-ja-pode-se-servir-sozinho-usando-a-alexa/#respond Sun, 03 Nov 2019 07:00:40 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=357

Você já imaginou uma chopeira inteligente na qual apenas pessoas autorizadas podem abrir a torneira, além de saber a quantidade de chopp bebida e pagar apenas pelos mililitros consumidos?

Essa é a proposta da Enjoy, startup criada por Danilo Oliveira e João Bortoluzzi. A chopeira possui um totem que fornece o autosserviço no qual o consumidor se serve sozinho, podendo até ser por comando de voz através da Amazon Alexa, uma vez que o aparelho é conectado à internet.

O equipamento funciona da seguinte forma: ao encostar o cartão de consumo no totem, o sistema identificará o cliente e o orientará a se servir à vontade. Durante esse momento, na tela será possível verificar a quantidade de mililitros que está sendo retirada em tempo real. Ao terminar e fechar a torneira, o totem mostrará os mililitros totais e o valor gasto.

Além disso, há uma plataforma na nuvem em que o contratante do serviço pode acompanhar toda a operação em tempo real. Com ela é possível saber quantos barris estão cheios, vazios e aguardando a entrega, além de todas as vendas copo a copo e relatório de consumo.

Recentemente a Enjoy fez uma parceria com a TIM, abrangendo, assim, a conectividade do equipamento em rede 5G. Dessa forma, é possível operar em diversos locais, até mesmo em grandes eventos com o Lollapalooza. “Com esse tipo de parceria que a gente tá fazendo com a TIM e a habilitação da rede 5G, a gente vai conseguir de fato se tornar independente das redes locais e funcionar ‘plug and play’ em tempo real”, conta Danilo Oliveira.

A startup está no Cubo Itaú, centro de empreendedorismo tecnológico idealizado pelo Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint Eventures. Para Danilo, “é sem dúvida nosso melhor canal de vendas e conexões principalmente com as grandes corporações” já que o produto está operando nas chopeiras da cobertura do prédio.

]]>
0
Exame no bolso: startup pode lançar laboratório portátil de saúde em 3 anos http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/27/mini-hospital-startup-pode-lancar-laboratorio-portatil-de-saude-em-3-anos/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/27/mini-hospital-startup-pode-lancar-laboratorio-portatil-de-saude-em-3-anos/#respond Sun, 27 Oct 2019 07:00:32 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=320

Você já pensou como seria andar com um laboratório clínico em miniatura, ou seja, um objeto capaz de realizar diagnósticos de diversas doenças com praticidade e velocidade? É o que pesquisadores da Universidade de Oxford estão tentando criar. O engenheiro brasileiro Paulo Roberto Bueno e o químico inglês Jason Davis fundaram, em 2014, a Osler Diagnostics, startup que disponibilizará o aparelho de diagnóstico universal de saúde pensado por eles.

Tudo começou quando, em 2009, Paulo Roberto decidiu focar na área de biossensores em suas pesquisas. Dois anos depois foi passar um tempo como pesquisador visitante na Universidade Oxford, e, conheceu então, Jason Davis.

Discutindo biossensores na área da saúde, a dupla imaginou que um dispositivo de diagnóstico portátil seria de grande ajuda nas consultas médicas. “Assim, os médicos poderiam, por exemplo, coletar sangue do paciente e colocar no equipamento. Em seguida, bastaria o biossensor analisar o sangue e em menos de cinco minutos emitir um laudo atestando que o paciente tem determinada doença ou deficiência orgânica, bioquímica, etc..”, explica Bueno.

A ideia é simples ao se tratar de biossensores, mas um grande desafio por envolver conhecimento de diversas áreas – física, química, biologia e saúde – e uma tecnologia ousada. Para ajudar na viabilidade do dispositivo, a própria Oxford, em 2012, investiu 80 mil libras na forma de seed capital, financiamento a projetos em estágio inicial.

Os desenvolvedores pretendem lançar o dispositivo no tamanho de um chaveiro de cerca de 2 cm de comprimento por 1 cm de largura, podendo conectá-lo por um cabo a um celular comum, que rodará o software de análises. Bueno acredita que o lançamento deverá ser realizado em aproximadamente três anos.

De acordo com Bueno, haverá um portfólio de produtos que podem atender tanto ao médico quanto ao usuário final, dependendo do país e dos órgãos regulatórios.

A Osler não demorou muito para fazer sucesso entre os investidores. Desde de sua criação, em 2014, a startup captou mais de 30 milhões de libras em investimento e conta com cerca de 50 profissionais, sendo a maioria deles doutores de diversas formações.

Atualmente, o valor de mercado da Osler Diagnostics é estimulado em 100 milhões de libras. “Trata-se da maior capitalização da história das startups de Oxford após a etapa de investimento conhecida como capital semente”, revela Bueno.

]]>
0
Vai uma amostra grátis aí? App diz onde você pode achá-las http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/20/vai-uma-amostra-gratis-ai-app-diz-onde-voce-pode-acha-las/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/20/vai-uma-amostra-gratis-ai-app-diz-onde-voce-pode-acha-las/#respond Sun, 20 Oct 2019 06:00:49 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=336

Crédito: Divulgação

Ninguém resiste a uma amostrinha grátis, mas mesmo assim essa tática de vendas requer algum planejamento para ser bem sucedida. A Samplify é uma startup que ajuda as empresas na distribuição de amostras grátis. Agora ela também tem a Mimoo, que ajuda nós, consumidores, a achar mais facilmente esses brindes por aí.

Para os usuários resgatarem os brindes da Mimoo, é preciso fazer um cadastro no aplicativo Zipz (Android ou iOS). Em seguida, procurar pela Mimoo e escolher o produto que deseja receber. Por fim, basta ir até uma loja física da Mimoo e retirar a mercadoria escolhida.

Enquanto a empresa-mãe Samplify é basicamente um Tinder entre as empresas que querem distribuir as amostras e as que querem receber, o foco da Mimoo é no consumidor final, e os pontos de brindes são shopping centers. Algumas das amostras são cosméticos Jeunesse, cervejas Stella Artois, chocolates Garoto e Nestlé e lâminas de barbear Bic.

Por enquanto, só conta com três pontos nos shoppings Metrô Tucuruvi, no Mais Shopping e no Shopping Metrô Tatuapé, todos em São Paulo (SP). Mas a ideia é expandir a quantidade de locais.

Mimoo nasceu no Cubo Itaú, centro de empreendedorismo tecnológico idealizado pelo Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint Eventures.

Já a startup dona da Mimoo, a Samplify, foi fundada em 2017 e tem como objetivo fazer com que as amostras de produtos consigam chegar ao maior número possível de pessoas e diminuir os custos com a distribuição. Para isso é feito um estudo com as informações passadas pela empresa cliente, como qual é a mercadoria, o público-alvo e as cidades de interesse.

Para facilitar em quais locais de entrega se encaixa aquela amostragem, a plataforma conta com mais de 5.000 lojas de diversos segmentos, entre elas lojas de departamento, magazines, salões de beleza e lojas de brindes.

Além disso, a startup é capaz de entregar mais de 100 mil amostras por projeto, o que antes não era possível de escalar através de promotores nos pontos de venda ou blitz de eventos.

Com clientes como Unilever, Bauducco, Nestlé e Kimberly-Clark, a startup já distribuiu mais de 15 milhões de amostras em mais de 200 cidades com cobertura. Somente no mês de setembro, a Samplify intermediou a entrega de mais de 2,5 milhões de amostras em todo Brasil.

A startup deve fechar o ano com um faturamento próximo de R$ 4 milhões, de acordo com seu fundador, Ernesto Villela.

]]>
0
Startup cria app que agiliza atendimento por agentes de saúde http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/13/esta-solucao-mede-os-riscos-de-saude-das-familias-atendidas-pelo-governo/ http://coworking.blogosfera.uol.com.br/2019/10/13/esta-solucao-mede-os-riscos-de-saude-das-familias-atendidas-pelo-governo/#respond Sun, 13 Oct 2019 07:00:29 +0000 http://coworking.blogosfera.uol.com.br/?p=305

O SUS conta hoje com cerca de 250 mil agentes comunitários de saúde acompanhando a população, segundo dados do Ministério da Saúde. Para ajudar esses profissionais, a startup ePHealth pensou num aplicativo totalmente integrado com os sistemas do governo.

Funciona da seguinte maneira: o agente de saúde cadastra a população do município na plataforma, após visita à casa dos moradores, e então passa a acompanhá-lo todos os meses.

Quem tem alguma necessidade especial recebe atenção prioritária. É o caso de crianças que precisam de vacinas, gestantes, hipertensos, diabéticos, idosos e pessoas que usam medicamento contínuo, por exemplo.

O sistema criado pela ePHealth também permite ao profissional dar nota de risco de vulnerabilidade familiar, traçar rotas de visita por cada condição de saúde, criar alertas de pacientes não visitados e avisos de campanhas de saúde (Setembro Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul), entre outras funções.

A startup já conta com 23 mil agentes comunitários de saúde ativos em 3.000 cidades do país. São mais de 1,5 milhão de pessoas monitoradas e 10 milhões de visitas domiciliares realizadas pelo aplicativo. Além disso, pretendem chegar a atender mais de 100 prefeituras, que contrataram a versão completa até o final de 2019.

De acordo com o relatório Brazil Digital Report, o sistema de saúde brasileiro ainda não atende aos padrões da OMS devido, por exemplo, ao atraso de registros eletrônicos – 45% das unidades de saúde ainda utilizam prontuários em papel. 85% das cidades não possuem equipamentos necessários para implementar prontuários médicos eletrônicos.

A Organização Mundial de Saúde defende que a forma mais eficiente de reduzir custos e melhorar o setor da saúde é aperfeiçoar a atenção básica, ou seja, a prevenção – responsável por se antecipar a até 80% dos problemas.

]]>
0