Startup usa IA para cruzar dados e agilizar projetos arquitetônicos
A startup Spacemaker, com sede em Oslo (Noruega), captou nesta semana US$ 25 milhões para desenvolver seu software e conquistar novos mercados. A empresa, que parte da premissa de que o setor de construção é dominado por reuniões e não por software, usa inteligência artificial para tentar reduzir o tempo gasto por arquitetos e incorporadoras para criar novos designs.
"A construção é um dos setores menos digitalizados, juntamente com a agricultura e a caça", disse Havard Haukeland, cofundador e presidente da Spacemaker, à Bloomberg.
O software permite que arquitetos e incorporadoras avaliem vários parâmetros, como a quantidade de raios solares que um edifício deve receber, o mínimo ruído de tráfego permitido e o número de cômodos que poderiam caber dentro de um terreno. Com as informações, fornece layouts de desenvolvimento possíveis, dependendo de como as entradas são ponderadas.
Em vez de o arquiteto ter que gastar seu tempo consultando especialistas em som e layout, a Spacemaker usará dados disponíveis publicamente, como congestionamento, para mostrar possíveis esquemas de design em questão de horas.
Como quase todas as startups de inteligência artificial, o software da empresa é tão bom quanto os dados de entrada, mas, nos países nórdicos, grandes volumes de informação estão disponíveis publicamente.
Haukeland, um ex-arquiteto, disse que parte do capital levantado será usado para obter conjuntos de dados apropriados à medida que a empresa se expande para novos mercados.
O número de startups do mercado imobiliário que usa inteligência artificial tem aumentado. A empresa holandesa GeoPhy, financiada pela Index Ventures, compara imagens de satélite, dados de vendas e registros de propriedades com índices de criminalidade, espaços verdes e a densidade de cafés independentes nas proximidades, para determinar os valores dos imóveis.
A Spacemaker, cujos clientes incluem incorporadoras como Skanska e AF Gruppen, emprega 100 pessoas, predominantemente em Oslo, Boston e Nova York. A rodada foi liderada pela empresa de capital de risco Atomico, com participação da Northzone. As incorporadoras NREP, da Dinamarca, e OBOS, da Noruega, e o fundo de tecnologia imobiliário britânico Round Hill Ventures também investiram. (Com Bloomberg)
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