Startup cria tecnologia que transforma lixo em energia limpa em até 70h
Uma empresa que desenvolve tecnologia para lidar com lixo de forma inteligente e ainda produzir energia e contribuir no combate ao aquecimento global. Essa é a proposta da RSU Brasil, que acredita que sua tecnologia se adequa ao perfil do lixo brasileiro, caracterizado pelo alto teor de umidade e de carga de orgânicos.
Criada em 2010 e com sede em Barueri (SP), a RSU Brasil tem como objetivo tratar o lixo e transformá-lo em energia renovável. A startup tem uma tecnologia própria que converte rejeitos de reciclagem e orgânicos em biomassa com alto poder calorífico, ou seja, com grande potencial de reaproveitamento como matéria-prima energética.
Sua tecnologia é chamada RBP, sigla para Rotary Biodrying Process (processo de biodiesel rotativo). O processo demora cerca de 50 a 70 horas para ser finalizado, dependendo da umidade inicial. A biomassa produzida também é estabilizada, isto é, isenta de contaminantes.
O projeto pode ser implantado na maioria das cidades brasileiras, independente de seu tamanho. Uma planta piloto está funcionando em regime de testes em Ourinhos, interior de São Paulo.
Segundo a empresa, as vantagens para a população que adotar essa iniciativa incluem diminuição dos custos com a destinação correta do lixo, adquirir energia limpa com preços mais atraentes, geração de emprego e destinação correta de todos os resíduos sólidos urbanos.
Para a empresa, a solução para a destinação dos resíduos sólidos no Brasil é simples. "Primeiro, é preciso reduzir a produção de resíduos; segundo, reciclar o lixo que for produzido e, por fim, tratar o que não puder ser reaproveitado. Necessariamente nessa ordem. A prática dessa solução é que ainda não é realizada por todos os responsáveis e, por isso, não é totalmente eficaz", diz a empresa em seu site.
A startup faz parte do programa de aceleração de startups, a Aceleradora 100+ da Cervejaria Ambev, que reúne ações de impacto positivo para os próximos 100 anos, e tem o apoio do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).
Após participar da Aceleradora 100+, a RSU já conta com projetos em negociação que atenderão mais de 3 milhões e vem crescendo no Brasil, México, Ásia e África.
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